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Na porta da PF, bispo cita 'perseguição' de Mauro e Virgínia Mendes

Na porta da PF, bispo cita 'perseguição' de Mauro e Virgínia Mendes

Por Redação em 14/02/2025 às 09:33:35
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Secretário de Assistência Social de Várzea Grande, o bispo Gustavo Duarte, alvo de operação da Polícia Federal que investiga disseminação de notícias falsas, disse à imprensa que está sendo perseguido pelo governador Mauro Mendes e pela primeira-dama, Virgínia Mendes.

"Não é normal, rotineiro, você fazer um vídeo criticando um político e logo depois a Polícia Federal ir na sua casa", disse ele na porta da sede da PF. O vídeo que o bispo cita circula na rede há pelo menos dois anos, quando ele questiona Mendes por ter usado um avião para ir até o Manso.

"Eu fiz um questionamento, usou o avião para andar 95 km, assim como vocês da imprensa questionaram quando ele pegou um avião para ir no churrasco da JBL. Foi um erro? Foi, pedi desculpas inclusive para a primeira-dama, mas não posso colocar minha vaidade acima do que é essencial", disse.

Ele ainda negou ter sido preso por desacato. "Não fui preso, vim no meu carro, com advogada. Não recebi voz de prisão. Não é da minha natureza, do meu comportamento, desacatar. Houve um questionamento sobre como a PF chegou na minha casa", disse.

O bispo afirmou que os policiais quase derrubaram o portão da casa e já entraram com a arma em punho. Alegou que ali eles não iam encontrar nada, só "bandeira de Israel, do Brasil e bíblia" e que a delegada se sentiu desacatada. Toda via, o celular dele e da esposa foram apreendidos.

Apesar de negar a prisão, a PF confirmou. Um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) foi lavrado por desacato e, depois, será liberado.

Operação

Segundo divulgou a PF, a Operação Fake News tem como objetivo combater crimes eleitorais e contra a honra praticados contra Mauro Mendes nas eleições de 2022.

Ao todo, foram cumpridos 3 mandados de busca e apreensão expedidos pelo Núcleo Regional Eleitoral das Garantias I, do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso.

O alvo é um grupo de pessoas que atua divulgando e disseminando informações falsas com o intuito de interferir no pleito eleitoral.

Conforme apurado pela investigação, houve a produção e divulgação de vídeos com informações inverídicas e caluniosas durante a campanha.

Fonte: GazetaDigital

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